
Prometi voltar com um post sobre como flexibilizar Estilos. Lembra-se da importância de não se deixar ser carimbado como o cara que só sabe apagar incêndio?
Pois bem! Aqui vai um aprendizado que ajudou muito minha carreira, embora pudesse ter chegado um pouco mais cedo.
Nosso comportamento é regido por dois elementos fundamentais: NÓS mesmos, com nossas crenças, motivações, interesses e características próprias, e a SITUAÇÃO, com todas as suas peculiaridades.
Como tudo na vida, é preciso manter o equilíbrio e trabalhar atendendo a um e a outro, com sabedoria. Ou deixar a situação de lado, em contextos de alta discrepâncias.
Suponhamos que você está trabalhando com foco em uma demanda que a situação apresenta e que está muito distante do que suas características pessoais podem oferecer. O que acha que acontece no curto ou médio prazo?
Veja, por exemplo, o caso de um engenheiro civil, trabalhando em uma grande obra de infraestrutura, em Porto Velho, Roraima.
Por característica pessoal, ele é do tipo reflexivo, analítico. Quer sempre compreender como certos padrões se influenciam mutuamente; não inicia suas atividades enquanto não tiver clareza dos resultados a serem alcançados. Precisar considerar todas as variáveis antes de decidir; investe em um bom planejamento.
Na dinâmica da execução no campo, ele é pressionado para ser mais ágil e prático. Embora traga qualidade às decisões, ele consome mais tempo do que o esperado pelos colegas e chefe, o que gera pressão e problemas de relacionamento.
Com a prática, esse engenheiro pode ganhar mais agilidade, mas pode também se ressentir do stress da cobrança por resultado imediato e ritmo intenso, permanentemente. Continue reading